1 mês atrás
Vaga-lumes correm risco de extinção, alertam cientistas

Cientistas estão soando o alarme sobre o risco de extinção dos vaga-lumes, insetos conhecidos por sua capacidade de brilhar no escuro. Projeções indicam que, se nada for feito, a população desses animais pode ser reduzida pela metade nos próximos 30 anos, com possibilidade de desaparecimento completo nas décadas seguintes. O fenômeno é atribuído ao aumento das temperaturas, ao desmatamento e à crescente presença de luzes artificiais, fatores que comprometem o ciclo de vida e o habitat natural dos vaga-lumes.
Atualmente, existem mais de três mil espécies de vaga-lumes espalhadas pelo mundo, sendo que a maior parte delas está no Brasil. No entanto, o país ainda não adotou medidas efetivas para proteger esses insetos, como a criação de “santuários” — espaços preservados que garantem condições ideais para sua sobrevivência. Essa iniciativa já foi implementada em diversos países, mas segue ausente no território brasileiro.
A possível extinção dos vaga-lumes traz impactos significativos para o meio ambiente e para os seres humanos. A bioluminescência, processo químico que permite aos insetos emitirem luz, é usada para atrair presas, afastar predadores e facilitar o acasalamento. Além disso, a presença dos vaga-lumes em determinado local indica baixos níveis de poluição luminosa e boas condições de conservação ambiental.
Esses insetos também desempenham um papel importante no controle de pragas, já que se alimentam de lesmas transmissoras de doenças. A redução drástica ou extinção dos vagalumes poderia, portanto, afetar diretamente o equilíbrio ecológico e a saúde humana. Para os especialistas, preservar esses pequenos seres brilhantes é uma questão de biodiversidade.
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