Vacinas adaptadas de duas cepas devem aumentar proteção contra Covid-19

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Uma autoridade europeia de emergência de saúde comentou nesta quarta-feira (13) que versões “bivalentes” de vacinas de RNA para Covid-19 vão oferecer melhor proteção contra a doença. Esses imunizantes abordam duas variantes do vírus de uma só vez, podendo ser mais eficientes que as fórmulas disponíveis agora.

As vacinas baseadas em uma combinação do vírus Wuhan original e uma subvariante Ômicron estão sendo trabalhadas pelas empresas Moderna e Pfizer. Elas deverão ser usadas em uma campanha de vacinação que deve começar em meados de setembro deste ano.

“Qualquer vacina bivalente disponível será boa”, disse Pierre Delsaux a membros do Parlamento Europeu em uma audiência. “Será melhor do que as vacinas atuais”, completou ele, que é diretor da Autoridade de Preparação e Resposta a Emergências em saúde.

Os imunizantes que estão sendo desenvolvidos nos laboratórios da Pfizer e da Moderna têm como alvo a subvariante BA.1, que foi dominante no início do ano. Há poucas semanas, especialistas da Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador dos Estados Unidos, se disseram favoráveis às vacinas bivalentes.

Como foco, essas fórmulas teriam a variante original da Covid-19 e as subvariantes BA.4 e BA.5, formas mais recentes da variante Ômicron. A BioNTech e a Pfizer também propuseram uma injeção baseada apenas em uma subvariante Ômicron. Michael Nelson, professor de medicina na Universidade da Virgínia, Estados Unidos, apontou que está preocupado com uma possível redução da eficácia das vacinas utilizadas atualmente. “Precisamos nos mexer mais cedo do que tarde”, disse .