3h atrás
Uso de remédios comuns exige cautela durante altas temperaturas

O aumento das temperaturas em diversas regiões do país tem levantado preocupações entre profissionais da saúde. Em dias de calor intenso, o corpo humano ativa mecanismos naturais para se resfriar, mas certos medicamentos podem atrapalhar esse processo e colocar pacientes em risco.
Especialistas alertam que remédios comuns, como diuréticos e anti-hipertensivos, podem intensificar a perda de líquidos e reduzir a sensação de sede. Isso favorece quadros de desidratação, queda de pressão e até desmaios, especialmente entre idosos e pessoas com doenças crônicas.
Pacientes com diabetes também devem ficar atentos. Medicamentos como metformina e inibidores SGLT2 aumentam a eliminação de líquidos, dificultando a identificação precoce da hipertermia. Além disso, o calor pode comprometer a eficácia da insulina, exigindo cuidados extras com seu armazenamento.
Tratamentos para transtornos mentais e neurológicos apresentam riscos adicionais. Alguns fármacos reduzem a produção de suor e a percepção de sede, dificultando a regulação da temperatura corporal e elevando o risco de desidratação.
Há também medicamentos que elevam diretamente a temperatura do corpo, como os anticolinérgicos e estimulantes usados em casos de TDAH. Em crianças, essa combinação pode intensificar os efeitos do calor e exigir maior vigilância.
Apesar dos riscos, os especialistas recomendam que os tratamentos não sejam interrompidos sem orientação médica. Medidas simples como manter-se hidratado, evitar exposição solar prolongada e garantir ambientes ventilados são fundamentais para proteger os mais vulneráveis.
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