Uso de drones na pulverização agrícola: tecnologia em expansão e desafios regulatórios

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O uso de drones agrícolas tem crescido no Brasil, impulsionado pela diversidade de aplicações e pela evolução dos modelos disponíveis. A publicação “Uso de drones agrícolas no Brasil: da pesquisa à prática”, da Embrapa Soja, reúne informações técnicas, legais e práticas sobre essa tecnologia, abordando seu uso tanto por agricultores quanto por prestadores de serviços. O documento será lançado no Congresso Brasileiro de Soja e Mercosoja 2025, que acontece entre 21 e 24 de julho, em Campinas (SP).

A pulverização com drones apresenta vantagens como menor risco ao operador, ausência de compactação do solo e baixo consumo de água. No entanto, ainda há desafios técnicos a superar, como a definição de parâmetros ideais de aplicação e controle da deriva. A escolha entre comprar o próprio equipamento ou contratar serviço especializado exige planejamento técnico e financeiro, conforme apontam os autores Rafael Moreira Soares (Embrapa Soja) e o empresário Eugênio Passos Schröder.

A legislação sobre uso de drones envolve órgãos como Anatel, Anac, Decea e Mapa, e requer atenção aos requisitos para operar aeronaves remotamente pilotadas na aplicação de produtos agrícolas. O custo das aplicações varia conforme o tipo de operação e pode chegar a R$ 400,00 por hectare. Prestadores de serviço devem considerar gastos com estrutura, equipe e logística, enquanto agricultores podem aproveitar recursos já disponíveis no campo.

O avanço tecnológico, como os bicos rotativos e tanques maiores, amplia a eficiência dos drones e sua atratividade. Para quem pretende atuar com essa tecnologia, é fundamental estar atento à capacitação técnica, análise de mercado, adequação legal e parcerias estratégicas que favoreçam o uso seguro e eficaz dessa inovação no campo.

*Com informações: Agrolink