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05/04/2024 13h00min - Tecnologia
4 meses atrás

TV 3.0: conheça e entenda futura tecnologia da TV brasileira


Canva/Grande FM ► 
Fonte: Fonte Grande FM



Na última quarta-feira ( 3 ), o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, anunciou oficialmente o novo padrão da TV brasileira: a TV 3.0 .

Segundo o Ministério das Comunicações ( MCom), o objetivo da nova tecnologia é “revolucionar o setor com integração completa dos canais de TV com a internet“. Mas como isso vai funcionar?

Afinal, o que é a TV 3.0?

O ponto principal da TV 3.0 é maximizar a interatividade das emissoras de TV abertas com suas respectivas audiências. Isso significa que elas poderão liberar conteúdos via streaming a partir da TV aberta, por exemplo, além de jogos, entre outros.

As emissoras poderão ter seus próprios aplicativos voltados para as Smart TVs, abandonando o atual sistema de organização por números, mas, como reporta o G1, uma conexão à internet não será obrigatória para receber o sinal da TV 3.0.

Outra vantagem da nova tecnologia é a melhoria absurda de imagem. A TV digital só consegue transmitir em Full HD (1080p), enquanto a TV 3.0 permite conteúdos em 4K e até 8K (caso a transmissão seja assistida pela internet) e otimização via tecnologia HDR, além de som imersivo, que permitirá ao telespectador escolher entre ouvir somente o microfone do cantor e a banda, ou impulsionar o som da plateia.

"Estamos diante de uma das mais esperadas revoluções do setor, que chega a ser mais significativa do que vivemos na transmissão do analógico para o digital. É o futuro da TV no Brasil. Na prática, é a integração definitiva entre televisão aberta e gratuita e internet. Todas as evoluções de imagem e som vão estar disponíveis na TV aberta para a população. A interatividade, com a internet, que vai ser possível, é um instrumento a mais, mas não significa que a população precisa ter internet para ter acesso à TV 3.0". -  Juscelino Filho, ministro das Comunicações, durante apresentação da TV 3.0

As emissoras também poderão personalizar temas e propagandas disponíveis, de modo a “melhorar a experiência para o telespectador”, destaca o MCom.

"As mudanças que acontecem no nosso setor nos colocam sempre em momentos cruciais. Hoje passamos por mais uma etapa chave de transformação digital e a evolução da TV 3.0 é um exemplo concreto de que a tecnologia e a internet são nossas aliadas nesse processo". - Flávio Lara Resende, presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), durante apresentação da TV 3.0

Do lado das emissoras, a TV 3.0 permitirá recuperar suas receitas, que caíram com a propagação em massa dos streamings e das redes sociais, a partir de publicidade interativa, por exemplo.

As mudanças que acontecem no nosso setor nos colocam sempre em momentos cruciais. Hoje passamos por mais uma etapa chave de transformação digital e a evolução da TV 3.0 é um exemplo concreto de que a tecnologia e a internet são nossas aliadas nesse processo.

Flávio Lara Resende, presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (Abert), durante apresentação da TV 3.0

Do lado das emissoras, a TV 3.0 permitirá recuperar suas receitas, que caíram com a propagação em massa dos streamings e das redes sociais, a partir de publicidade interativa, por exemplo.

“TV do Futuro”: desdobramentos e implementação

A tecnologia está programada para começar a ser implantada em 2025, começando pelas grandes cidades brasileiras;

Universidades brasileiras e parceiros da indústria e do setor de radiodifusão estão desenvolvendo os padrões tecnológicos a serem integrados às futuras TVs em 2025;

Isso porque as TVs atuais não têm suporte à TV 3.0;

Portanto, a migração gradual deverá ser similar à da TV analógica para a digital: primeiro, com a chegada de TVs preparadas para a TV 3.0 por meio de conversores externos, além dos conversores em si, e, posteriormente, as TVs com conversores integrados;

O governo estuda entregar, de forma gratuita, os conversores às famílias de baixa renda, assim como aconteceu na migração para a TV digital e, atualmente, na troca do sinal das antenas parabólicas;

Mais de 20 organizações diferentes disputam a preferência tupiniquim para venderem sua tecnologia, com EUA e Japão à frente da disputa. Contudo, o governo não descarta hibridismo com modelos europeus para transmitir em dispositivos móveis.

*fonte: Olhar digital



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Grande FM
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