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30/09/2025 13h30min - Mato Grosso do Sul
5h atrás

Três aeronaves se deslocam para apagar fogo iniciado por raio na Serra do Amolar


Reprodução: IBAMA ► 
Fonte: Fonte Campo Grande News



Duas aeronaves da Defesa Civil de Mato Grosso do Sul devem chegar ainda nesta manhã (30) à Serra do Amolar, no Pantanal, para apagar um incêndio de grandes proporções que avança desde sábado (27) sobre a área protegida e reconhecida como santuário ecológico e patrimônio natural da humanidade.

Além disso, um helicóptero do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) chegará no início da tarde para reforçar o difícil combate. Ele vem do Xingu, área localizada entre Pará e Mato Grosso.

As informações foram confirmadas pelo presidente do IHP (Instituto Homem Pantaneiro), Angelo Rabelo, que mantém a Brigada Alto Pantanal trabalhando na região, e o coordenador do PrevFogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais) do Ibama no Estado, Marcio Yule.

Raio - Segundo Yule, o fogo começou tímido após um raio atingir a Serra do Amolar no sábado. Choveu naquele dia, mas não o suficiente para apagar as chamas, que evoluíram para um grande incêndio detectado no domingo (28) por um sistema de monitoramento do IHP. A fumaça pode ser vista do topo de enormes morrarias.

Rabelo confirmou ontem (29) a suspeita do raio e estava preocupado com o tempo que demoraria o deslocamento das aeronaves. "Nesse caso, é imprescindível o combate aéreo", ele afirmou, lembrando que os morros são de difícil acesso por outros meios.

O coordenador do PrevFogo estima que o combate leve de dois a três dias. "A meta é não deixar o fogo descer", frisa.

É a primeira vez, neste ano, que o incêndio atinge a região. O caso ocorre já no final do período seco, quando o Pantanal e outras áreas florestais do Estado estão mais suscetíveis às chamas. No ano passado, linhas de fogo avançaram diversas vezes sobre Amolar, sendo algumas iniciadas no território boliviano. O combate no outro país requer empenho bilateral, o que dificultou respostas rápidas em 2024.



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