Transformers: O despertar das feras tem novidades

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A jornada dos robôs gigantes disfarçados de veículos encontrou uma maneira de se manter relevante em meio a tantos blockbusters. "Transformers: O despertar das feras", que estreia nos cinemas nesta quinta-feira ( 8 ), consegue superar as sequências anteriores dirigidas por Michael Bay.

O filme ganha destaque com a introdução de novos personagens, tanto humanos quanto robóticos, efeitos especiais impressionantes e uma história mais bem elaborada, trazendo um novo fôlego para a série. No entanto, alguns deslizes impedem que o resultado seja completamente satisfatório.

A trama se passa em 1994, sete anos após os eventos de "Bumblebee", e gira em torno de Noah Diaz (interpretado por Anthony Ramos, conhecido por "Nasce uma Estrela" e "Hamilton"), um ex-militar desempregado que decide roubar um carro para pagar o tratamento de seu irmão doente, Kris (Dean Scott Vazquez, de "Em um bairro de Nova York").

Sem saber, Diaz acaba escolhendo um Autobot chamado Mirage como veículo. Assim, ele se depara com os outros Autobots, liderados por Optimus Prime, e se vê envolvido em uma disputa entre seus novos amigos e os Predacons, comandados pelo Terrorcon Scourge. Ambos os grupos lutam pelo controle de um artefato que pode levá-los de volta ao seu planeta natal, Cybertron, ou destruir mundos.

Durante o confronto, Autobots e Predacons descobrem que a chave para esse artefato está dividida em duas partes: uma em Nova York e outra no Peru. Para evitar a destruição da Terra, Diaz se une aos Autobots e à pesquisadora Elena, que possui conhecimentos valiosos para encontrar o artefato antes dos vilões.

Para surpresa de todos, o grupo descobre no Peru uma nova equipe de Transformers, os Maximals, que assumem a forma de animais e são liderados por Optimus Prime. Os Autobots estabelecem uma aliança com os Maximals para derrotar os Predacons e evitar o pior cenário para todos.

A maior ameaça do filme é o líder dos Predacons, Unicron, um Decepticon capaz de destruir planetas inteiros (com uma aparência semelhante ao Galactus de "Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado").

No final das contas, "Transformers: O despertar das feras" consegue cumprir seu objetivo de manter o interesse na franquia para futuros filmes, especialmente ao introduzir novos elementos e personagens de sua mitologia (o que é sugerido pelas duas cenas pós-créditos). O filme certamente reacenderá o fascínio que muitos têm pelos robôs alienígenas originados dos brinquedos da Hasbro. 

O novo diretor comanda sequências que, se não chegam a ser criativas, pelo menos são fáceis de acompanhar pelo público, sem confusões, o que não acontecia com as dirigidas por Michael Bay, geralmente caóticas e explosivas demais. O confronto final, por exemplo, é muito bem executado.