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28/08/2025 12h00min - Agronegócio
2 semanas atrás

Tocantins amplia fronteiras da fruticultura e inicia exportação de melancia para a África


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Fonte: Fonte Grande FM



Em 2025, o Tocantins alcançou um marco histórico ao registrar recorde na produção de melancia, consolidando-se como o segundo maior produtor da fruta no Brasil. A colheita em larga escala movimentou milhares de toneladas, com parte já destinada ao mercado internacional, especialmente países africanos.

A Secretaria da Agricultura e Pecuária informou que o estado ultrapassou milhares de hectares cultivados, com produtividade acima da média nacional. Cidades como Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão e Gurupi lideram o escoamento para centros consumidores como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

A entrada no mercado africano representa um avanço estratégico. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior, as primeiras remessas foram enviadas via Porto do Itaqui (MA), aproveitando a logística regional. A expectativa é que a demanda por alimentos no continente cresça significativamente até 2050.

Além do impacto econômico, a cadeia da melancia tem gerado empregos sazonais e fortalecido a renda em municípios antes dependentes da pecuária. Programas de cooperativas e o PNAE têm ampliado o alcance da produção, beneficiando pequenos e médios produtores e a rede pública de ensino.

O sucesso da safra está diretamente ligado à adoção de tecnologias como irrigação por gotejamento, drones e sementes híbridas. Com ciclos curtos e alta rentabilidade, produtores relatam lucros líquidos de até R$ 15 mil por hectare, com possibilidade de múltiplas safras anuais.

Comparado a estados como Rio Grande do Norte e Bahia, o Tocantins se destaca por apostar na melancia como carro-chefe. Apesar disso, enfrenta desafios logísticos e de armazenagem, além da volatilidade de preços no mercado interno, o que torna a exportação uma alternativa essencial.

O setor já negocia novas rotas para a Europa e Ásia, com destaque para o Porto de Roterdã. A meta é exportar mais de 50 mil toneladas por ano até 2030, posicionando o Tocantins como referência global na fruticultura e conectando o cerrado brasileiro aos mercados internacionais.



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