Terras agrícolas orgânicas seguem crescendo

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As terras agrícolas orgânicas e as vendas no varejo continuaram mostrando crescimento em todo o mundo, de acordo com dados de 191 países (dados do final de 2021). Publicado pela FiBL e IFOAM – Organics International, a 24ª edição de "The World of Organic Agriculture" mostra que a tendência de crescimento geral observada nos últimos anos continuou em 2021, embora em um ritmo mais lento.

Esta pesquisa anual sobre agricultura orgânica global é apoiada pela Secretaria de Estado da Suíça para Assuntos Econômicos (SECO), pelo Fundo de Sustentabilidade da Coop Suíça e pela NürnbergMesse, organizadores da feira comercial BIOFACH.

Em 2021, o mercado orgânico atingiu quase 125 bilhões de euros – um aumento de quase 4 bilhões de euros ou aproximadamente 3%. Com 48,6 mil milhões de euros, os Estados Unidos continuaram a ser o primeiro mercado mundial, seguidos da Alemanha (15,9 mil milhões de euros) e da França (12,7 mil milhões de euros). 

Os consumidores suíços gastaram mais em alimentos orgânicos (425 euros per capita em média), e a Dinamarca continuou a ter a maior participação no mercado de orgânicos, com 13% de seu mercado total de alimentos.

Em 2021, foram relatados 3,7 milhões de produtores orgânicos, um aumento de 4,9% em relação a 2020. A Índia continuou sendo o país com mais produtores orgânicos (1,6 milhão). Pouco mais de 76,4 milhões de hectares eram manejados organicamente no final de 2021, representando um crescimento de 1,7% ou 1,3 milhão de hectares em relação a 2020. 

A Austrália tinha a maior área agrícola orgânica (35,7 milhões de hectares), seguida pela Argentina (4,1 milhões de hectares). ) e França (2,8 milhões de hectares). A área de cultivo orgânico aumentou na África, Ásia, Europa e Oceania, enquanto diminuiu nas Américas.

 Um pouco menos da metade das terras agrícolas orgânicas globais estava na Oceania (35,9 milhões de hectares). A Europa tinha a segunda maior área (17,8 milhões de hectares), seguida pela América Latina (9,9 milhões de hectares).

Fonte: Agrolink