Sol, vento e biocombustíveis: Brasil acelera rumo à liderança energética

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O Brasil está ganhando destaque internacional como uma das quatro maiores potências em energia renovável, graças ao crescimento acelerado na geração de energia solar, eólica e biocombustíveis. Com uma matriz energética cada vez mais limpa e diversificada, o país colhe benefícios ambientais e econômicos, posicionando-se como referência no setor.

Segundo estimativas do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em menos de quatro anos as fontes renováveis devem assumir protagonismo na matriz elétrica brasileira. A previsão é que, até 2029, a energia solar e a eólica juntas ultrapassem a participação das hidrelétricas, representando 51% da capacidade instalada no país, enquanto as usinas hidrelétricas devem responder por cerca de 41,5%.

Esse avanço acompanha uma tendência global: em 2024, a substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis gerou uma economia de mais de 467 bilhões de dólares em todo o mundo, conforme relatório da Agência Internacional para Energias Renováveis. O Brasil contribuiu significativamente para esse resultado, reforçando seu papel estratégico na transição energética.

A expansão da energia solar tem sido um motor importante para o mercado de trabalho brasileiro. No último ano, o setor foi responsável pela criação de mais de 450 mil empregos, evidenciando seu potencial para impulsionar o desenvolvimento sustentável e promover inclusão econômica.

Apesar dos avanços, o país enfrenta o desafio de manter o ritmo de crescimento. Para isso, será essencial ampliar os investimentos em infraestrutura, fortalecer políticas públicas e estabelecer novos acordos internacionais que estimulem a inovação e a cooperação tecnológica.

Com recursos naturais abundantes e uma base sólida já construída, o Brasil tem tudo para liderar a próxima fase da revolução energética global — combinando progresso econômico com responsabilidade ambiental.