1 semana atrás
Síndrome de Kessler: como o lixo espacial ameaça o futuro da humanidade
Cientistas alertam que o acúmulo de lixo espacial pode desencadear uma reação em cadeia, colocando em risco serviços como a internet e o GPS. Em novembro do ano passado, a Estação Espacial Internacional (ISS) precisou fazer uma manobra de emergência para evitar uma colisão com detritos espaciais.
A Síndrome de Kessler descreve um cenário onde detritos espaciais colidem uns com os outros, criando mais fragmentos e potencialmente tornando a órbita terrestre inoperável para satélites e missões espaciais. Desde o início dos voos espaciais em 1957, ocorreram mais de 650 eventos de fragmentação.
Atualmente, os Estados Unidos rastreiam 47 mil objetos espaciais, mas é impossível prever onde ou como uma reação em cadeia pode começar.
A ONU adotou o Pacto para o Futuro, visando estabelecer novos marcos regulatórios para o tráfego espacial, mas a efetividade dessas medidas ainda é incerta.
Os cientistas concordam que é necessário agir preventivamente, mas as técnicas de limpeza espacial são caras e experimentais. A regulamentação eficaz permanece um desafio crítico para evitar o agravamento da Síndrome de Kessler.
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