Silvio Tendler, referência do documentário brasileiro, morre aos 75 anos

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O Brasil perdeu nesta sexta-feira ( 5 ) um dos maiores nomes do cinema documental: Silvio Tendler faleceu aos 75 anos, vítima de uma infecção generalizada. Internado no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro, o cineasta enfrentava uma neuropatia diabética. A notícia foi confirmada por sua produtora, Caliban, que destacou sua trajetória de 57 anos dedicados ao cinema e à justiça social.

Conhecido como o “documentarista dos sonhos interrompidos”, Tendler construiu uma carreira marcada pelo engajamento político e pela preservação da memória histórica. Entre suas obras mais emblemáticas estão os filmes da Trilogia Presidencial — Os anos JK, Jango e Tancredo: A travessia — além do sucesso O Mundo Mágico dos Trapalhões, recordista de público no gênero documental.

Ao longo da vida, foi reconhecido com importantes honrarias, como a Ordem de Rio Branco (2006) e a Ordem do Mérito Cultural (2025). Silvio deixa uma filha, um neto, centenas de alunos e admiradores, e mais de cem obras que eternizam seu compromisso com a cultura e a verdade histórica.