Segurança energética impulsiona infraestrutura elétrica sustentável e expansão da transmissão no Brasil

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A segurança energética no Brasil ganhou novo fôlego com o sucesso do Leilão de Transmissão nº 4/2025, promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) na sede da B3, em São Paulo. O evento movimentou R$ 5,53 bilhões em investimentos e marcou um avanço importante na modernização da rede elétrica nacional.

O leilão ofertou sete lotes distribuídos por 12 estados, totalizando 1.081 quilômetros de novas linhas de transmissão e subestações com capacidade de 2.000 MVA. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que o resultado mostra a confiança dos investidores e reforça o compromisso do governo com uma expansão sustentável e eficiente, integrando fontes renováveis e ampliando o acesso à energia limpa em todo o país.

Os projetos contemplam desde a instalação de equipamentos que ajudam no equilíbrio do sistema, em estados como Minas Gerais e Rio Grande do Norte, até a construção de uma linha de transmissão subterrânea na Região Metropolitana de São Paulo. Essa estrutura vai atender à crescente demanda por energia de data centers e outras atividades de alta tecnologia, além de gerar cerca de 13 mil empregos diretos e indiretos.

O leilão também destacou a competitividade do setor elétrico. O deságio médio foi de 47,98% sobre a Receita Anual Permitida, o que representa uma economia estimada em R$ 11 bilhões durante os 30 anos de concessão. Entre os vencedores, estão empresas como Shalom FIP Multiestratégia, CPFL Transmissão e Rialma, com propostas agressivas que reforçam o ambiente favorável a novos investimentos e inovação tecnológica.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, os contratos terão prazos de execução entre 42 e 60 meses e fazem parte de uma estratégia nacional de crescimento sustentável, apoiada pelo Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). O foco é fortalecer o sistema de transmissão e garantir que a energia das fontes renováveis, como solar e eólica, chegue a todas as regiões do país.

Com essa expansão, o governo busca unir desenvolvimento econômico, responsabilidade ambiental e inclusão social. A ampliação das redes de transmissão vai beneficiar especialmente regiões menos integradas, como o subsistema Acre-Rondônia, consolidando o Brasil como referência em energia verde e segura para o futuro.