1 mês atrás
Sabotagens a cabos submarinos no Mar Báltico expõem vulnerabilidade da infraestrutura global

Uma série de sabotagens a cabos submarinos no Mar Báltico nos últimos meses acendeu um alerta na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), destacando a vulnerabilidade da infraestrutura global de energia e telecomunicações. Entre novembro e janeiro, vários cabos de energia, internet e telefonia que conectam Finlândia, Estônia, Alemanha, Letônia e Suécia foram rompidos, afetando outros países bálticos.
A principal suspeita recai sobre a "frota fantasma" russa, composta por navios-tanque antigos que transportam petróleo da Rússia, contornando sanções. Acredita-se que essas embarcações arrastem âncoras para romper as conexões no fundo do mar.
Os cabos submarinos são vitais para o sistema global de energia e telecomunicações, transportando alta tensão elétrica e cerca de 95% do tráfego global de dados. A maioria das conexões está localizada no Oceano Atlântico, entre a Europa e a América do Norte, e no Pacífico, entre os EUA e a Ásia Oriental.
Apesar de sua importância, os cabos submarinos são suscetíveis a danos causados por redes de arrasto e âncoras, além de atos deliberados de sabotagem. A espionagem é outro risco significativo, pois os cabos podem ser interceptados para coleta de dados.
O reparo de cabos submarinos é complexo, devido às condições extremas no fundo do mar. Mergulhadores ou navios de reparo são necessários para consertar os danos, substituindo as seções danificadas por novas e reposicionando o cabo.
Para proteger esses cabos, especialistas sugerem o uso de drones subaquáticos e sistemas de sensores acústicos, além de cooperação internacional para desenvolver novas estratégias de proteção e marcos legais.
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