2 meses atrás
Robôs colaborativos ganham espaço nas fábricas dos EUA e impulsionam produtividade industrial
Nas fábricas dos Estados Unidos, um novo tipo de robô tem ganhado espaço: os chamados cobots, ou robôs colaborativos. Diferente dos humanoides que costumam atrair atenção no setor de tecnologia, esses modelos são menores, mais acessíveis e projetados para trabalhar lado a lado com os humanos, oferecendo uma alternativa prática para aumentar a produtividade industrial.
Um exemplo citado pela imprensa americana é o da empresa Raymath, especializada em metalurgia e localizada em Ohio. Desde que começou a investir em cobots em 2021, a companhia viu sua produção crescer significativamente. Hoje, já conta com 13 dessas máquinas, que ajudaram a triplicar a receita e ampliar o número de funcionários.
Esses robôs têm assumido tarefas repetitivas e pesadas, como movimentação de peças e soldagem, permitindo que os trabalhadores se concentrem em funções de supervisão e controle. A facilidade de programação e adaptação dos cobots tem sido um dos principais fatores para sua rápida adoção em ambientes industriais.
A escassez de mão de obra qualificada nos Estados Unidos também impulsiona essa tendência. Com profissionais experientes se aposentando e poucos jovens ocupando seus lugares, os cobots surgem como uma solução viável para manter o ritmo de produção sem depender exclusivamente da força humana.
Enquanto isso, a China avança de forma acelerada na automação industrial. Segundo dados recentes, o país já conta com mais de dois milhões de robôs em operação, número que supera o restante do mundo combinado. Esse domínio tecnológico tem pressionado os Estados Unidos a acelerar seus investimentos em robótica para não ficar para trás.
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