Reino Unido testa cães-robôs para desarmamento de bombas e promete maior segurança para civis e militares

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O Ministério da Defesa do Reino Unido está testando o uso de cães-robôs em seu departamento antibombas. O Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa (DSTL) realizou testes nos últimos quatro dias e os resultados foram positivos. A ideia é que esses robôs possam procurar, identificar, desarmar e classificar diferentes tipos de bombas, reduzindo os riscos para civis e militares.

Embora robôs já sejam usados por polícias ao redor do mundo para desarmar bombas, o diferencial dos cães-robôs é a sua maior autonomia, possibilitada pelos avanços da inteligência artificial. O Exército Britânico utiliza máquinas em seu esquadrão antibombas desde 1972, para lidar com ameaças do IRA, mas a nova tecnologia promete ser ainda mais eficiente.

Durante os testes, o cão-robô Spot, da Boston Dynamics, identificou, classificou e desativou bombas usando seus sensores e com a ajuda remota de um profissional. A autonomia do robô, capaz de superar obstáculos como escadas e portas, é um grande avanço, pois mantém os humanos longe das áreas de risco.

Os testes também incluíram o uso de drones para monitorar a área e delimitar perímetros seguros para os civis. A Ministra da Defesa, Maria Eagle, elogiou a iniciativa e afirmou que o Reino Unido pretende adotar essa tecnologia em breve, destacando a importância de ferramentas avançadas para a segurança e eficácia das equipes de desarmamento.

Andy Bell, diretor de Ciência do DSTL, afirmou que mais testes são necessários antes da adoção definitiva, mas destacou que a parceria entre defesa, indústria e academia está proporcionando vantagens científicas e tecnológicas significativas para a proteção da população e do país.