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16/09/2022 14h15min - Esporte
3 anos atrás

Red Bull independente e Ferrari sob pressão vivem momentos diferentes na Fórmula 1


foto divulgação ► 
Fonte: Fonte Grande FM



Enquanto a Red Bull vive um clima de otimismo pela maneira como começou essa nova era de regulamento técnico e por como a divisão de motores está caminhando, azedando inclusive a parceria com a Porsche, que desistiu de entrar na F1 em 2026 com os austríacos, a Ferrari correu em casa no último final de semana pressionada pela série de resultados ruins. 

Sob o olhar do presidente John Elkann, o time de Mattia Binotto não cometeu erros em casa. Mas qual será o futuro do suíço? Parte dos tifosi já perdeu a paciência com Binotto e começou uma petição para tentar tirá-lo do cargo. Adesivos foram espalhados por Monza pedindo a cabeça do suíço usando a tecnologia: por meio de um QR code,era possível entrar em um site com os motivos para substituir o chefe e assinar uma petição. A ideia não parece ter dado muito certo, já que apenas 210 pessoas assinaram o documento até quarta à noite.

Mas o que importa é o que acontece internamente na Ferrari. Elkann diz publicamente que apoia o chefe, mas sabe-se que ele está longe de ser um aliado de Binotto. Ao mesmo tempo, como reconhece que não vem do automobilismo, o americano não tem interferido nesta parte da empresa. E, dentro da Scuderia Ferrari, Binotto tem moral. Afinal, ele é remanescente da época de ouro da equipe com Michael Schumacher, e fez um grande trabalho de reestruturação da parte técnica e da divisão de motores. De certa forma, é por conta do trabalho dele que a Ferrari se colocou em posição de lutar por vitórias neste ano.

O estilo de reestruturação adotado por ele é trabalhar com as peças que já estavam dentro da Ferrari. O time não fez grandes contratações. E o mesmo está acontecendo com o terceiro passo do plano de Binotto, de fazer o time de corrida operar de maneira mais eficiente. São aí que moram as críticas. Estaria Binotto exagerando na aposta por Iñaki Rueda como chefe de estratégia? Binotto está tentando mudar a cultura de tomada de decisões de maneira emocional, que marcou tantas vezes a história da Ferrari. E a permanência dele ao final da temporada seria um atestado de seu sucesso.

Outra equipe que tem seu futuro indefinido é a Red Bull, agora que a Porsche confirmou que as negociações para se tornar parceira da equipe naufragaram. Tudo estava sendo acelerado a mando do dono da Red Bull, Dietrich Mateschitz. A saúde do austríaco de 78 anos está se deteriorando, e ele quer deixar a empresa bem encaminhada em todos os setores. Mateschitz estava usando seu relacionamento com o comando da Porsche para conseguir fazer o negócio andar.

fonte: UOL



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