23h atrás
Qual o tipo de açúcar mais saudável? Veja comparações, benefícios e alternativas naturais

O açúcar é um componente presente na rotina alimentar de milhões de pessoas, mas seu consumo excessivo está diretamente relacionado ao aumento de doenças como obesidade, diabetes tipo 2 e problemas cardiovasculares. Embora nenhum tipo de açúcar seja realmente saudável em grandes quantidades, existem variações menos prejudiciais que podem ser incorporadas à dieta de forma consciente.
Quando se fala em “açúcar”, geralmente se faz referência à sacarose, presente no açúcar de mesa tradicional. Este componente é um dissacarídeo formado por glicose e frutose. Pode ser extraído da cana-de-açúcar ou da beterraba, e passa por diversos níveis de processamento, que influenciam diretamente na presença ou ausência de nutrientes naturais, tornando algumas opções mais interessantes para quem busca uma alimentação equilibrada.
Entre os principais tipos disponíveis estão: o açúcar refinado, altamente processado e pobre em nutrientes; o cristal, levemente refinado; o mascavo, não refinado e rico em minerais como ferro e cálcio; o demerara, com traços nutricionais preservados e sabor suave; o açúcar de coco, com baixo índice glicêmico; o orgânico, produzido sem agrotóxicos; e o glaçúcar, usado em confeitaria. Também há xaropes líquidos usados pela indústria para melhorar textura e conservação dos alimentos.
Dentre esses, os considerados menos agressivos à saúde são o mascavo, o demerara, o orgânico e o de coco. O mascavo preserva vitaminas do complexo B e minerais; o demerara, ainda que refinado, mantém nutrientes naturais; o de coco destaca-se pelo índice glicêmico mais baixo e composição rica em potássio e ferro; e o orgânico, embora semelhante ao açúcar comum em valor nutricional, é mais sustentável e livre de aditivos químicos.
Além dos açúcares naturais, existem adoçantes e álcoois de açúcar como opções para quem precisa ou deseja reduzir o consumo de sacarose. Stevia, xilitol, eritritol e Monk Fruit são alternativas com baixo ou nenhum impacto glicêmico, ideais para diabéticos ou dietas com restrição calórica. Esses produtos oferecem sabor adocicado sem os efeitos negativos associados ao açúcar refinado, embora o uso excessivo de álcoois de açúcar possa causar desconfortos gastrointestinais.
A escolha do tipo de açúcar deve considerar o nível de processamento, os nutrientes preservados e o impacto glicêmico. O consumo moderado é essencial, mesmo das opções menos agressivas. Para uma dieta saudável e equilibrada, vale apostar em substituições naturais e adoçantes funcionais sempre que possível — mantendo o sabor, sem abrir mão do cuidado com a saúde.
*As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista
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