6 dias atrás
Proteína em Alta: O nutriente essencial que conquistou a rotina alimentar dos brasileiros

Na atualidade, a proteína virou protagonista da alimentação moderna. Não é raro encontrar versões enriquecidas em forma de lanches, bebidas e até doces. Isso se deve ao papel indispensável que esse nutriente desempenha no corpo humano, estando envolvido na regeneração muscular, produção de anticorpos, equilíbrio hormonal e até na saúde do sistema nervoso e da pele.
A base da proteína está nos aminoácidos, moléculas que o corpo precisa, mas nem sempre consegue produzir sozinho. As proteínas são divididas entre as de alto valor biológico — presentes em carnes, ovos e laticínios; que contêm todos os aminoácidos essenciais, e as de baixo valor biológico — encontradas em vegetais; que exigem combinações alimentares para garantir a nutrição completa.
Mesmo entre os alimentos de origem vegetal, há opções altamente proteicas e com menor teor de gordura, como a soja, o amendoim e as proteínas isoladas de ervilha e arroz. Esses alimentos são boas alternativas para quem busca reduzir o consumo de produtos de origem animal, inclusive em dietas vegetarianas ou veganas.
A ingestão de proteína é crucial para qualquer pessoa, mas torna-se ainda mais relevante para quem pratica exercícios físicos. O crescimento da massa magra depende da reconstrução muscular, processo que exige disponibilidade de proteína no organismo ao longo do dia, especialmente após os treinos.
As necessidades diárias variam conforme o estilo de vida e o peso corporal. Uma pessoa sedentária deve consumir entre 0,8g e 1g por quilo de peso. Para quem faz atividade física moderada, a indicação sobe para 1,3g, e atletas podem precisar de até 1,6g. É importante fracionar essa ingestão entre as refeições, lembrando que 100g de carne vermelha, por exemplo, oferecem cerca de 35g de proteína, enquanto a soja tem aproximadamente 30g por 100g.
Contudo, exagerar na proteína pode trazer riscos à saúde. Consumos superiores a 2g por quilo diariamente, de forma prolongada, estão associados a possíveis complicações digestivas, renais e circulatórias. O ideal é adaptar o plano alimentar de forma consciente e preferencialmente com a orientação de um nutricionista.
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