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27/10/2025 17h30min - Meio Ambiente
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Projeto Rio Jaguar quer formar corredor ecológico para proteger onças-pintadas


Canva/Grande FM 92,1 ► 
Fonte: Fonte TV Cultura / UOL



O projeto Rio Jaguar, uma iniciativa internacional que busca restaurar e reconectar ecossistemas da América do Sul, garantindo a proteção de espécies ameaçadas, entre elas, a onça-pintada, símbolo da biodiversidade do continente.

A proposta é criar um grande corredor ecológico de mais de 2,5 milhões de quilômetros quadrados, área superior ao estado do Amazonas, utilizando rios como o Paraguai, Paraná e Iguaçu como caminhos naturais para o deslocamento da fauna. O objetivo é enfrentar os efeitos da fragmentação florestal e permitir que os animais voltem a circular entre regiões antes isoladas pelo desmatamento e pela expansão urbana.

A onça-pintada foi escolhida como “espécie bandeira” do projeto, um indicador da saúde ambiental dos ecossistemas. Sua presença demonstra que a cadeia alimentar está equilibrada e que o ambiente se mantém funcional. No entanto, o felino ainda sofre com caça ilegal, atropelamentos e perda de habitat, ameaças que colocam em risco sua sobrevivência em várias áreas do bioma sul-americano.

A proposta vai além da preservação do felino. O corredor ecológico visa proteger todo o equilíbrio dos ecossistemas, garantindo a sobrevivência de diversas espécies de mamíferos, aves e peixes que dependem das mesmas áreas de floresta e rios para se manterem.

Além do projeto Rio Jaguar, a edição também abordou os impactos das mudanças climáticas nas grandes cidades e apresentou o novo relatório do UNICEF sobre a infância Yanomami, que revela a vulnerabilidade e a resistência das comunidades indígenas diante da crise sanitária na Amazônia.

O projeto nasceu da cooperação entre instituições ambientais de Brasil, Argentina, Bolívia e Paraguai, com o apoio da ONG Onçafari. A experiência bem-sucedida de reintrodução de uma onça-pintada macho, o ‘Jatobazinho’, inspirou a expansão da iniciativa. Hoje, a Argentina já conta com 41 onças em vida livre, após mais de 70 anos de extinção local da espécie.



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