Professores anunciam greve em universidades federais a partir de segunda (15)

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Os professores das universidades, centros de educação tecnológica e institutos federais em todo o Brasil optaram por iniciar uma greve a partir de segunda-feira (15). 

A principal demanda da categoria é um aumento salarial de 22%, dividido em três parcelas iguais de 7,06%, com a primeira parcela a ser implementada ainda este ano, seguida por duas parcelas nos anos de 2025 e 2026. 

A Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) ressalta a necessidade de investimentos públicos nas instituições federais de educação, citando a deterioração desses investimentos durante a gestão anterior, sob o governo de Jair Bolsonaro (PL).

"Nós buscamos uma reestruturação da carreira dos docentes e a revogação de várias medidas restritivas de direitos, de cunho regressivo, que foram implementadas recentemente, especialmente no âmbito previdenciário, as quais retiraram direitos e impactam diretamente nas aposentadorias, além de medidas que restringem o direito de greve, entre outras", declarou Gustavo Seferian, presidente da Andes e professor de direito na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). 

Segundo informações do sindicato, três instituições ligadas à entidade já aderiram à greve, enquanto outras 17 iniciarão a paralisação na segunda-feira. Cinco instituições anunciaram indicativos de greve, enquanto oito estão em estado de greve.