Produção de ração no Brasil cresce 2,4% em 2024, superando em dobro a média global

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A produção global de ração apresentou oscilações entre as regiões, com a Ásia-Pacífico registrando uma leve queda de 0,8% devido a desafios na China, condições climáticas extremas e concorrência por alternativas mais baratas. Enquanto isso, a América do Norte manteve estabilidade, com aumentos modestos em alguns setores, compensados pela estagnação na aquicultura.

Na América Latina, o crescimento foi de 3,6%, impulsionado pela demanda em aves, suínos e bovinos, além de mercados exportadores favoráveis. Já na Europa, houve uma alta de 2,7%, refletindo a recuperação dos setores de suínos, bovinos e aquicultura, com expectativas de expansão moderada nos próximos períodos.

A África e o Oriente Médio tiveram o maior crescimento percentual global, com um avanço de 5,4%, partindo de uma base menor e puxado pela expansão nas rações para aves, ruminantes e pets. Por fim, a Oceania registrou um aumento de 2,5%, concentrado principalmente nos segmentos de bovinos de corte e aquicultura, a partir de bases mais baixas.

Esses números refletem um panorama dinâmico para a indústria de rações, com cada região enfrentando desafios distintos e explorando oportunidades conforme a demanda e condições locais. A tendência indica que fatores como inovação, sustentabilidade e adaptação às necessidades do mercado continuarão influenciando os índices de crescimento global.