Presidente da Fiems participa de encontro com Emmanuel Macron em Paris

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Nesta quinta-feria, 12 de setembro de 2024,  uma comitiva de 35 empresários brasileiros, liderada pelo LIDE (Grupo de Líderes Empresariais), esteve reunida para um encontro exclusivo com Macron, e entre eles, Sérgio Longen, presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), representava o setor produtivo sul-mato-grossense.

Longen, que também é presidente do Comitê de Gestão do LIDE em Mato Grosso do Sul, enxergou na oportunidade mais do que uma conversa protocolar. Para ele, estar diante de Macron, em uma agenda que conecta interesses comerciais do Brasil com o núcleo de poder europeu, significava um movimento importante para Mato Grosso do Sul. "Esse encontro é de extrema importância. Estar em uma mesa onde se discute a integração do Mercosul com a União Europeia, com o próprio presidente Macron, é uma chance única para o nosso empresariado", afirmou Longen.

A voz do empresariado  incluiu dirigentes do LIDE, Confederação Nacional da Indústria (CNI), Fiesp, Firjan e empresários franceses, não foi apenas um "tour diplomático". A meta era clara: gerar negócios e abrir portas para o Brasil no contexto europeu. E, segundo João Doria, co-chairman do LIDE, a missão cumpriu seu objetivo. “Quanto mais negócios geramos, mais empregos produzimos, mais prosperidade promovemos. Isso ajuda Mato Grosso do Sul e o Brasil como um todo”, resumiu Doria, ao sair da reunião com o presidente francês.

Sustentabilidade na mesa de negócios Antes do encontro no Élysée, Longen e outros empresários já haviam se reunido no Hotel Le Meurice, um tradicional ponto de encontro da elite empresarial em Paris, com cerca de 60 empresários brasileiros e franceses. Entre os presentes, estavam os secretários de Estado de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck (Semadesc) e Flávio César (Fazenda). Nesse evento, a sustentabilidade e as políticas públicas de Mato Grosso do Sul ocuparam o centro das atenções.

"Foi uma grande oportunidade de mostrar o que Mato Grosso do Sul tem feito na área de sustentabilidade", destacou Verruck. Através de um material bilíngue cuidadosamente elaborado, o estado foi apresentado como um exemplo de políticas ambientais modernas, atraindo o interesse dos empresários franceses. O objetivo era claro: reforçar a imagem de Mato Grosso do Sul como um local viável para investimentos que conciliam desenvolvimento econômico e preservação ambiental.

Para Longen, o encontro foi a chance de posicionar Mato Grosso do Sul não apenas como um grande produtor, mas como um estado que está em sintonia com as exigências de uma economia global cada vez mais verde. A narrativa de sustentabilidade deixou claro que o estado busca atrair capital estrangeiro não apenas por sua produção, mas pelo compromisso com práticas responsáveis.

A missão, que poderia soar como mais uma viagem empresarial, foi encarada por Longen como um passo estratégico em um cenário global cada vez mais interligado. Representando Mato Grosso do Sul, ele entendeu que, no mundo dos grandes acordos comerciais, cada conversa conta. O encontro com Macron foi uma oportunidade para o estado mostrar que pode jogar nas grandes ligas, buscando sua fatia em mercados como o europeu.

Com um olhar focado no futuro, Longen reforçou a importância da integração do Mercosul com a União Europeia. “O presidente Macron tem liderado esse processo de integração e acordos entre os blocos. Estamos aqui para fortalecer esses laços e garantir que Mato Grosso do Sul participe ativamente desse processo", ressaltou Longen.

Estar no centro de uma missão internacional, dialogando diretamente com o presidente da França, não é algo que acontece todos os dias. Para Sérgio Longen, o encontro foi uma forma de posicionar Mato Grosso do Sul no radar do capital estrangeiro, algo essencial em um mundo onde as questões ambientais estão cada vez mais no foco das decisões de investimento.

A mensagem é clara: o estado não quer ser apenas mais um exportador de commodities, mas um ator relevante na economia global, comprometido com a sustentabilidade e pronto para atrair negócios que gerem empregos e desenvolvimento. A viagem a Paris pode ter sido curta, mas, se depender de Longen, seus efeitos poderão ser sentidos por muito tempo em Mato Grosso do Sul.