2 semanas atrás
Possível elo entre máfia dos combustíveis, PCC e fintechs tem sede em MS

Uma força-tarefa coordenada pelo Ministério Público de São Paulo deflagrou a Operação Carbono Oculto, que investiga um esquema bilionário de sonegação de tributos envolvendo a máfia dos combustíveis, organizações criminosas e fintechs.
Entre os principais alvos está a empresa Copape, com sede em Campo Grande (MS), que acumula dívida de R$ 563,5 milhões com o fisco federal.
A operação também cumpre mandados nas cidades sul-mato-grossenses de Iguatemi e Dourados. A Copape é apontada como peça central no esquema de lavagem de dinheiro que teria ligação com o BK Bank, instituição que movimentou R$ 17,7 bilhões em operações suspeitas.
Segundo a Receita Federal, o grupo teria sonegado R$ 9 bilhões em impostos. As empresas Copape e Aster, esta última já suspensa pela ANP, seriam geridas por laranjas ligados ao PCC, que ameaçava donos de postos independentes para facilitar o comércio de combustíveis adulterados.
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