2 anos atrás
PFL (Professional Fighters League) Marcelo Nunes promete finalizar na estreia.

Marcelo Nunes está invicto na PFL (Professional Fighters League) com duas lutas em 2022, uma delas na Challenger Series, mas é nesta sexta-feira que ele inicia sua trajetória na temporada regular, na categoria peso-pesado (até 120,2kg), no concorrido torneio que tem o prêmio de US$ 1 milhão de dólares para o campeão. O paulista enfrentará o americano e ex-UFC Maurice Greene.
Marcelo, que não sabe o que é perder desde 2016, vem de três vitórias por finalização e quer aumentar a sequência. O Combate transmite a PFL nesta sexta a partir de 19h30 (horário de Brasília). O Combate.com e o YouTube do Combate exibem as duas primeiras lutas abertas.
- Treino aqui em Vegas com o Bruno Cappelozza, que foi campeão em 2021. Foi o meu melhor camp até agora. Estou muito confiante e não vejo a hora de pegar o pescoço dele na sexta-feira. É tentar acabar a luta o mais rápido possível, mas tudo pode acontecer. Conheço um pouco dele, já o vi treinando e vi que o jiu-jitsu dele está muito abaixo do meu. Você não aprende grappling do dia para a noite. Vejo que ele tem muita dificuldade no chão. Não vejo a hora de representar o nosso país e apertar mais um pescoço - afirmou Marcelo em entrevista exclusiva ao Combate.com.
O duelo contra Maurice Greene será no card preliminar do segundo card da nova temporada, em Las Vegas, no “The Theater do Virgin Hotels”. O brasileiro explicou como construiu a mentalidade de campeão para se manter invicto por tanto tempo. Além disso, relembrou as últimas quatro vitórias e como buscar a finalização na montada.
- Você aprende a vencer na academia. Se saio derrotado num treinamento, volto para casa nervoso e triste. Estou sempre buscando vencer nos meus treinos. E estou confiante em lutar vindo de vitória. Venci bons adversários que são mais fortes e explosivos que o Green. Não tenho muita opção de finalização. Quando você chega na montada americana, ou pega num katagatame ou chave de braço. É uma posição muito forte minha e que pego todo mundo na academia. Se chegar na montada é uma posição que vou buscar. Vamos ver se consigo, porque as últimas quatro foram katagatame.
Marcelo, dono de um cartel com nove vitórias e uma derrota, vem de origem humilde e já passou por muitas dificuldades para chegar na PFL. A história do seu parceiro de treinos, Bruno Cappelozza, inspira o paulista, que pode enfrentá-lo na sequência da temporada regular.
- Venho de uma família muito humilde. A gente passa uma dificuldade no começo. Para eu treinar, minha mãe deixava de pagar água e luz. Se eu ganhar dinheiro vou poder ajudar a minha família, assim como o Cappelozza ajudou. Posso acabar enfrentando ele na semifinal ou final. A gente nem parou para pensar nisso. Cappelozza enfrenta o Matheus (Scheffel), que é um cara duro. E se eu tiver que enfrentá-lo, a gente sai na porrada e depois faz um churrasco.
Fonte: GE
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