13h atrás
Pesquisadores alemães criam vidro ultrafino com potencial para telas, satélites e sensores

Pesquisadores do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, desenvolveram um novo tipo de vidro com espessura entre 25 e 100 micrômetros, capaz de ser dobrado como plástico e mais leve que papel. O material, resultado de pesquisas iniciadas em 2016, já começa a ser comercializado e promete transformar setores como eletrônicos, aeroespacial e automotivo.
Ao contrário dos polímeros usados atualmente em telas dobráveis, que são suscetíveis a riscos e degradação, o novo vidro oferece alta resistência, durabilidade e proteção contra umidade e oxidação. Essas características o tornam ideal para displays OLED, micro-LED e aplicações em ambientes extremos, como o espaço.
Entre os usos previstos estão smartphones e tablets com telas flexíveis mais robustas, satélites com componentes mais leves, sensores ópticos para veículos autônomos e estruturas arquitetônicas inovadoras. O material combina a leveza do plástico com a resistência do vidro tradicional, segundo os pesquisadores envolvidos.
Apesar do avanço tecnológico, a produção em larga escala ainda enfrenta desafios. O manuseio de chapas tão finas exige equipamentos especializados, transporte a vácuo e processos de laminação precisos. A fragilidade do vidro em condições de flexão e impacto demanda ajustes em toda a cadeia de fabricação.
Outros centros de pesquisa e empresas, como a americana Corning e fabricantes asiáticos, também investem em vidros flexíveis. No entanto, o foco europeu se diferencia por priorizar aplicações industriais e espaciais, como encapsulamento de sensores e painéis solares orbitais.Com linhas piloto já entregando chapas comerciais e expectativa de redução de custos, o vidro flexível pode se consolidar como um dos materiais estratégicos da próxima década. A inovação representa uma nova etapa na evolução de um dos materiais mais antigos da humanidade, agora adaptado às exigências da tecnologia moderna.
Com linhas piloto já entregando chapas comerciais e expectativa de redução de custos, o vidro flexível pode se consolidar como um dos materiais estratégicos da próxima década. A inovação representa uma nova etapa na evolução de um dos materiais mais antigos da humanidade, agora adaptado às exigências da tecnologia moderna.
Com linhas piloto já entregando chapas comerciais e expectativa de redução de custos, o vidro flexível pode se consolidar como um dos materiais estratégicos da próxima década. A inovação representa uma nova etapa na evolução de um dos materiais mais antigos da humanidade, agora adaptado às exigências da tecnologia moderna.
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