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24/01/2023 11h00min - Agricultura
2 anos atrás

Perdas da soja chegam ao Centro-Oeste

No Mato Grosso, a colheita atingiu 5,9%, com 7,4% atrasada

Foto: Governo MS ► 
Fonte: Fonte Grande FM



O mercado da soja do estado do Mato Grosso do Sul parece estar seguindo o passo do Paraná e seus vizinhos, passando por perdas gerais, de acordo com informações que foram divulgadas pela TF Agroeconômica. “Mato Grosso do Sul registrou um dia de quedas gerais de até R$ 4,00/saca nos preços, devido à possibilidade de estoques argentinos serem maiores e a soja futura ficar mais barata. Apesar disso, a reação do mercado é muito especulativa e por um escopo fundamentalista, os indicadores ainda podem trazer a soja bastante cara mais para frente, então o medo de abrir mão dos estoques atuais persiste”, comenta.

“Muitos agricultores e traders estão esperando para ver como a situação se desenrola antes de fazer negociações. O dia foi marcado por poucas fixações de preços e poucas negociações efetivadas, deixando o mercado em um estado de incerteza. Esses são os preços da soja após as desvalorizações de R$ 3,00/saca para Chapadão do Sul e R$ 4,00/saca para as demais: Dourados a R$160,00. Campo Grande a R$160,00. Maracaju a R$159,00. Sidrolândia a R$158,00. Chapadão do Sul a R$157,00”, completa.

No Mato Grosso, a colheita atingiu 5,9%, com 7,4% atrasada, com mercado parado por recuo do dólar e da CBOT. “O mercado de soja no estado de Mato Grosso enfrentou um dia parado em termos de comércio e com quedas de preços devido às desvalorizações de Chicago. Com isso, não houve negociações significativas no mercado local. A desvalorização da soja na Bolsa de Chicago tem reflexos diretos no mercado de grãos no Brasil, especialmente em Mato Grosso, que é o maior produtor de soja do país. Isso tem um impacto direto na cotação dos preços locais e tem um efeito negativo na atividade comercial. A variedade de condições climáticas e a diferença de produção entre as regiões podem ser algumas das principais razões para essa insegurança”, conclui.

Fonte: Agrolink



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