Patente obtida a partir do óleo essencial da guavira abre caminho para a produção de perfumes

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Para além de seu sabor incomparável quando consumida fresca, a guavira destaca-se em uma ampla variedade de pratos que vão desde saladas e sopas até bolos e sorvetes, além de marcar presença em diversas bebidas como cervejas e licores. 

Além disso, essa fruta tem sido uma musa inspiradora para músicas, poesias, crônicas e filmes. Entretanto, o que ainda estava faltando para a guavira se integrar ainda mais à vida dos sul-mato-grossenses e dos brasileiros? 

A resposta não vem desta vez do âmbito culinário ou das artes, mas sim da pesquisa científica, prometendo trazer o aroma característico da fruta para produtos cosméticos como xampus, cremes e sabonetes, que cuidarão da beleza da pele e dos cabelos de forma única. 

Um estudo liderado pela bioquímica Nídia Cristiane Yoshida, no Laboratório de Pesquisa de Produtos Naturais Bioativos (PronaBio) do Instituto de Química da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), obteve a primeira patente para a aplicação do óleo essencial da guavira (Campomanesia adamantium) em conjunto com o hidrolato da mesma fruta, em formulações cosméticas, concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi).