Painéis solares coloridos ganham espaço no Brasil e transformam fachadas em fontes de energia

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Os módulos solares coloridos começam a aparecer com mais frequência no Brasil e vêm chamando atenção pela proposta diferente: além de gerar energia, eles ajudam a compor o visual de prédios e casas. A ideia é unir tecnologia e aparência, criando superfícies que produzem eletricidade sem alterar o estilo das construções.

Esses módulos, disponíveis em cores como verde, azul, vermelho e amarelo, permitem que fachadas, coberturas e até brises funcionem como fontes de energia limpa. Com isso, arquitetos e engenheiros passam a ter mais liberdade para criar projetos que aproveitam a luz do sol sem comprometer o design do imóvel.

A procura pelo recurso tem crescido justamente porque ele amplia as possibilidades do setor solar. Em vez de limitar o uso dos painéis ao telhado, a tecnologia permite transformar paredes inteiras em áreas de geração, integrando melhor o sistema ao ambiente urbano e reduzindo o impacto visual.

Outro ponto importante é a chegada da tecnologia BIPV, que faz com que os módulos façam parte da estrutura da construção. Em vez de instalar o painel depois da obra pronta, ele já entra no projeto desde o início, funcionando como material arquitetônico e como equipamento de energia ao mesmo tempo.

Além da estética, a parte técnica também evoluiu. Os novos modelos contam com vidro duplo e tecnologia avançada de células solares, que aumenta a eficiência e a durabilidade. Essa combinação garante mais energia produzida ao longo do dia e maior resistência às condições climáticas.

Há também modelos que utilizam bordas sem moldura e outros recursos que evitam o acúmulo de sujeira e melhoram a drenagem da água. Na prática, isso significa aproveitar melhor a luz solar e gerar até mais energia do que os painéis tradicionais, reforçando o avanço da tecnologia no país.