Oscar 2026 estabelece novas regras para o uso de Inteligência Artificial no cinema.

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A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou uma nova regra que trata do uso de Inteligência Artificial Generativa em produções elegíveis ao Oscar de 2026. A mudança busca acompanhar os avanços tecnológicos e garantir que o uso de IA respeite princípios éticos e criativos na indústria cinematográfica.

A nova diretriz estabelece critérios para o uso de IA na criação de roteiros, direção e atuação digital, exigindo transparência por parte dos estúdios e cineastas. Segundo a Academia, a regra visa proteger os direitos dos profissionais do setor e manter a originalidade das produções.

Com a implementação das novas normas, os filmes que utilizarem IA generativa de maneira significativa deverão detalhar seu uso durante o processo de inscrição. Isso permitirá uma avaliação mais criteriosa sobre a influência da tecnologia no resultado final das produções.

A decisão ocorre em um momento de intenso debate sobre o impacto da inteligência artificial na indústria do entretenimento, especialmente após protestos de roteiristas e atores em Hollywood contra o uso descontrolado da tecnologia. Muitos argumentam que a IA pode comprometer empregos e a identidade artística das obras.

A Academia reforça que a atualização das regras não impede o uso da tecnologia, mas busca estabelecer limites claros para garantir que o Oscar continue premiando a criatividade humana. O objetivo é equilibrar inovação e tradição na maior premiação do cinema mundial.

A mudança entra em vigor já para a próxima cerimônia do Oscar, que será realizada em 2026. Os detalhes sobre a aplicação da regra e possíveis critérios adicionais deverão ser divulgados nos próximos meses pela organização.