3h atrás
Novo salário mínimo de R$ 1.621 deve injetar R$ 81,7 bilhões na economia, estima Dieese
O novo salário mínimo de R$ 1.621, previsto para vigorar a partir de 1º de janeiro e ser pago em fevereiro, deve injetar R$ 81,7 bilhões na economia brasileira. A estimativa é do Dieese e considera os efeitos do reajuste sobre renda, consumo e arrecadação.
Segundo o estudo, cerca de 61,9 milhões de brasileiros terão rendimentos impactados diretamente pelo novo valor. Entre eles estão aposentados e pensionistas do INSS, trabalhadores com carteira assinada, autônomos, empregados domésticos e pequenos empregadores.
O reajuste representa um aumento nominal de 6,79% em relação ao salário mínimo atual e segue a política permanente de valorização do piso nacional, que combina inflação e crescimento econômico.
Por outro lado, o aumento também pressiona as contas públicas. O Dieese estima um acréscimo de R$ 39,1 bilhões nas despesas da Previdência em 2026, já que grande parte dos benefícios é vinculada ao salário mínimo.
O cálculo do reajuste considera a inflação medida pelo INPC e o crescimento do PIB, limitado pelas regras do novo arcabouço fiscal. A soma desses fatores resulta em um aumento de R$ 103 no valor do salário mínimo.
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