Mulheres trans passam a ser proibidas de disputar competições internacionais de atletismo

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A World Athletics, órgão que gere o atletismo em nível mundial, vetou nesta quinta-feira (23) atletas transgênero de competições internacionais na categoria feminina. A polêmica decisão, válida para aquelas que fizeram a transição depois de passar pela puberdade, entra em vigor no dia 31 de março.

A regra provisória acontece enquanto mais pesquisas são feitas para garantir a elegibilidade do grupo LGBTQIA+ nas disputas do esporte.

Outra medida tomada pelo órgão está relacionada ao nível de testosterona no organismo. Embora seja um hormônio produzido principalmente pelos homens, mulheres também produzem naturalmente testosterona em menor quantidade. Nesse viés, a World Athletics definiu que para que atletas com diferenças no desenvolvimento sexual (DSD) possam competir em eventos femininos elas serão obrigadas a reduzir o hormônio no sangue para menos de 2,5 nmol/Lpor litro, tendo que permanecer abaixo desse valor por dois anos. Antes, o valor limite era de 5 nmol/L.

Em comunicado, a Federação justificou a medida a favor da “proteção da categoria feminina”: “O Conselho Mundial de Atletismo tomou hoje uma ação decisiva para proteger a categoria feminina em nosso esporte e o faz restringindo a participação de atletas trans”, escreveu o órgão.

Fonte: TV Cultura