8 meses atrás
Mudanças no Proagro geram críticas do agronegócio, que vê pequeno produtor desprotegido
As mudanças recentes nas regras do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), espécie de seguro rural voltado a pequenos e médios agricultores, desagradaram ao setor produtivo. Com as novas normas, entidades do agronegócio temem que uma faixa de produtores fique desassistida de cobertura de mitigação de risco.
A revisão do programa vai desde a redução do limite de enquadramento por produtor rural, de R$ R$ 335 mil para R$ 270 mil por ano agrícola, ao modelo de indenização conforme o risco por período de plantio da cultura.
A revisão das normas foi publicado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 8 de abril . As medidas vão gerar uma economia de R$ 2,9 bilhões ao Executivo, sendo R$ 935 milhões no segundo semestre deste ano e R$ 2 bilhões em 2025, projetou o Banco Central (BC). As mudanças entrarão em vigor em 1º de julho deste ano, quando começa o ano safra 2024/25.
O Proagro, voltado aos pequenos produtores enquadrados no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), é custeado com recursos do Tesouro Nacional e garante o pagamento de obrigações de crédito rural de custeio a agricultores que registraram perdas na produção e incapacidade de liquidação dos financiamentos por problemas climáticos, pragas ou doenças. Sua contratação concentra-se, predominantemente, na região Sul.
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