3 anos atrás
Militares planejam checagem paralela de pelo menos 385 boletins de urnas
O presidente do TSE e o ministro da Defesa devem se reunir nesta terça-feira (13) para discutir se será adotado neste ano novo modelo do teste de integridade

Como parte de acordo com a Justiça Eleitoral, as Forças Armadas pretendem fazer uma checagem própria sobre a totalização dos votos das eleições presidenciais deste ano.
Segundo relatos feitos à CNN, o objetivo de técnicos militares é fazer uma checagem com uma amostragem de pelo menos 385 boletins de urnas.
A ideia é que, no dia da eleição, técnicos das Forças Armadas coletem os dados em seções eleitorais do país e façam uma comparação com os dados informados ao Tribunal Superior Eleitoral ( TSE) e pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs).
A amostra de pelo menos 385 boletins de urnas foi definida após cálculo estático feito pelas Forças Armadas.
Para torná-la ainda mais segura, a ideia é ampliá-la a no máximo 400 boletins de urnas.
Em reunião no mês passado, o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, aceitou disponibilizar às Forças Armadas e aos demais agentes fiscalizadores das eleições deste ano os dados informados pelos TREs sobre os boletins de urnas de cada seção eleitoral do país.
Hoje, já é possível fazer checagem dos boletins de urnas das seções eleitorais no portal da Justiça Eleitoral. Eles são disponibilizados após o encerramento da votação.
No encontro entre Moraes e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, também foi definido que técnicos da Justiça Eleitoral e das Forças Armadas irão desenvolver um projeto piloto para que o teste de integridade, feito no dia da eleição, envolva eleitores comuns e seja feito com biometria.
Também ficou definido que técnicos da Justiça Eleitoral e das Forças Armadas irão desenvolver um projeto piloto para que o teste de integridade, feito no dia da eleição, envolva eleitores comuns e seja feito com biometria.
O assunto deve ser retomado em encontro previsto para esta terça-feira (13) entre Moraes e o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira.
Fonte: CNN Brasil
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