3 meses atrás
Mercado Fonográfico Brasileiro Alcança Faturamento Recorde de R$ 3,4 Bilhões em 2024

Pela primeira vez na história, o mercado fonográfico brasileiro alcançou um faturamento recorde de R$ 3,4 bilhões em 2024, um crescimento de 21,7% em relação ao ano anterior. De acordo com o relatório anual elaborado pela Pro-Música, o Brasil manteve sua posição como o nono maior mercado musical global, segundo o ranking da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI). O streaming foi o principal impulsionador, gerando R$ 3,055 bilhões, o que representou 87,6% das receitas totais do setor.
As assinaturas de plataformas de streaming, como Spotify, Deezer, Apple Music e outras, somaram R$ 2,077 bilhões, com um aumento de 26,9% em comparação ao ano anterior. Globalmente, o setor de música gravada também apresentou crescimento, atingindo receitas de US$ 29,6 bilhões, segundo o Global Music Report da IFPI. A arrecadação de direitos conexos no Brasil, destinada a artistas e produtores, totalizou R$ 386 milhões, enquanto formatos como downloads e mobile geraram R$ 4 milhões.
O mercado físico, embora pequeno em representatividade, teve desempenho positivo em 2024. O segmento alcançou R$ 21 milhões em faturamento, um aumento de 31,5%, impulsionado principalmente pelas vendas de vinil. Este formato consolidou-se como o mais vendido no país, registrando ganhos de R$ 16 milhões e alta de 45,6%, reafirmando sua popularidade entre colecionadores e entusiastas de música.
O crescimento da indústria fonográfica brasileira reflete o impacto contínuo do streaming e a crescente preferência por formatos físicos, como o vinil, em determinados nichos. A análise reforça o papel do Brasil no mercado global e destaca a diversificação das fontes de receita, com impacto direto no desenvolvimento do setor e na valorização dos artistas e produtores locais.
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