17h atrás
Mercado de milho fecha a semana com alta no Brasil e queda no exterior amid impactos do dólar e supersafra dos EUA
O mercado de milho fechou a semana mostrando comportamentos diferentes no Brasil e no exterior. Após o feriado, a B3 registrou avanço nos principais contratos, influenciada pela valorização do dólar e por movimentações positivas no mercado físico. Apesar do baixo volume de negociações, o câmbio mais forte e a perspectiva de exportações aquecidas ajudaram a sustentar os preços.
No segmento físico, o indicador do milho acumulou ganhos ao longo da semana e de novembro. A alta do dólar reforçou a competitividade do produto brasileiro para embarques, impulsionando também os ajustes nos contratos futuros. Com isso, janeiro de 2026 encerrou o dia acima dos 71 reais, enquanto março e maio também fecharam valorizados.
As negociações continuam lentas entre produtores, que mantêm o foco nas atividades de campo e participam do mercado apenas com vendas pontuais. Mesmo assim, o ambiente cambial e a demanda externa têm garantido firmeza às cotações internas.
No cenário externo, o comportamento foi oposto. A bolsa de Chicago registrou queda nos preços do milho tanto no dia quanto na semana. O aumento das vendas por parte dos agricultores dos Estados Unidos ampliou a pressão sobre as cotações, mesmo diante de uma demanda internacional considerada sólida.
Com o término da colheita americana e a confirmação de uma supersafra, o mercado global opera em uma faixa estreita de variações. A combinação de oferta elevada e ritmo de exportações estáveis resultou em leves recuos nos contratos mais negociados.
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