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13/10/2022 14h20min - Esporte
3 anos atrás

Mayra Aguiar assume a liderança do ranking após ouro no Mundial

Brasileira conquista 2 mil pontos com título no Uzbequistão e volta à ponta na classificação na categoria até 78kg. Rafaela Silva, também medalha de ouro, pula para a terceira posição

Foto: Lara Monsores/CBJ ► 
Fonte: Fonte Grande FM



Ao conquistar o tricampeonato mundial de judô, no Uzbequistão, Mayra Aguiar ganhou cinco posições e reassumiu a liderança no ranking na categoria até 78kg. A medalha de ouro rendeu a brasileira dois mil pontos e, agora com 5.220 pontos no total, deixou para trás a judoca alemã Anna-Maria Wagner. A israelense Inbar Lanir também perdeu uma posição e fecha o pódio na classificação.

Rafaela Silva, bicampeã mundial no Uzbequistão, após dois anos de suspensão, ganhou seis posições e pulou para a terceira classificação no ranking na categoria até 57kg, totalizando 4.610 pontos.

Além dos ouros de Mayra Aguiar e Rafaela Silva, o Brasil conquistou no Mundial do Uzbequistão a medalha de bronze com Daniel Cargnin, na categoria até 73kg, e a medalha de prata com Beatriz Souza, na categoria acima de 78kg.

Allan Kuwabara (até 60kg) e Amanda Lima (até 48kg) foram os primeiros brasileiros a entrar no tatame, mas caíram em seus combates iniciais na competição. Larissa Pimenta (ATÉ 52kg) ficou em sétimo lugar,  e Eric Takabatake (até 66kg) perdeu na sua estreia.

Guilherme Schimidt (até 81kg) e Ketleyn Quadros (até 63kg) também não conseguiram avançar às finais do Mundial. Com um ippon no vice-campeão olímpico Eduard Trippel, o brasileiro Marcelo Gomes (até90kg) ficou em sétimo lugar em seu primeiro campeonato mundial. Rafael Macedo (até 90kg), Maria Portela e Luana Carvalho (até 70kg) perderam para os favoritos e não chegaram à final. E, na categoria acima de 100kg, Rafael Silva - o Baby - caiu na terceira rodada e também ficou sem medalhas. Na disputa por equipes, o Brasil parou nas oitavas de final.

 Gerente de Alto Rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Marcelo Theotônio comemorou o resultado do Brasil no Mundial do Uzbequistão, ficando em segundo lugar na classificação geral, e o classificou como "espetacular".

 

O judô brasileiro é sempre muito forte. Nós tínhamos uma expectativa positiva para esse Mundial, mas, obviamente, o resultado foi espetacular. Tivemos quatro medalhas, dois ouros, uma prata e um bronze. Além desse bom resultado, tivemos também um desempenho muito importante dos atletas, em especial no masculino, que não vinha com resultados desde 2017. O Daniel Cargnin, mesmo subindo de categoria, teve uma apresentação fantástica, superou atletas medalhistas olímpicos e mundiais, e conquistou sua medalha, mostrando seu potencial — comentou Theotônio, antes de completar.

 Não é à toa que a Mayra é tricampeã mundial, tem três medalhas olímpicas, Rafaela é campeã olímpica, bicampeã mundial. O Daniel vem de resultado olímpico e medalha em Mundial. A Bia com a sua segunda medalha em Mundial Sênior. Esses dados já mostram que eles são atletas consagrados e com potencial imenso para chegar bem em Paris. Temos que continuar com o planejamento, acertar com o planejamento individualmente com eles. Certamente, assim, terão um bom desempenho e, por consequência, um bom resultado.

Fonte: GE



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