Mato Grosso do Sul vira referência nacional na recuperação de pastagens e no agro sustentável

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Mato Grosso do Sul se consolidou como referência nacional na recuperação de pastagens degradadas, aliando produtividade, sustentabilidade e responsabilidade ambiental. A estratégia é tratada como prioridade pelo governo estadual para fortalecer a competitividade do agro e garantir segurança alimentar.

O Estado possui cerca de 4,7 milhões de hectares de pastagens passíveis de recuperação. Para enfrentar esse desafio, MS aposta na combinação de políticas públicas, crédito sustentável e inovação, transformando a recuperação do solo em um dos pilares da nova economia verde.

Entre as principais iniciativas estão programas como Prosolo, MS Irriga, Plano ABC+ MS, Precoce MS e FCO Verde, que incentivam o uso eficiente do solo e da água. A atuação integrada entre governo, produtores e instituições de pesquisa tem acelerado a transição para uma agropecuária de baixo carbono.

Estudos técnicos mostram que parte das áreas classificadas como de baixo vigor está no Pantanal, onde a dinâmica natural não representa degradação causada pela ação humana. Já a degradação efetiva tem origem, principalmente, em práticas antigas da pecuária extensiva, o que motivou a adoção de políticas estruturantes de longo prazo.

No campo da credibilidade internacional, o Estado investe R$ 7,6 milhões em certificação e monitoramento de carbono na produção de soja e milho. Além disso, avança na rastreabilidade bovina, no Selo Verde e mantém o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, ampliando acesso a mercados exigentes.

Mato Grosso do Sul também lidera o país em áreas com Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, soma mais de 3,6 milhões de hectares nesse sistema e se destaca no uso de bioinsumos. Capacitações técnicas, projetos de redução de emissões e assistência ao produtor reforçam o modelo estadual de agropecuária sustentável e de alto desempenho.