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Mato Grosso do Sul bate recorde na produção de milho, superando 14 milhões de toneladas

Mato Grosso do Sul alcançou um marco histórico na produção de milho, registrando crescimento de 68,2% em relação à safra anterior. Segundo dados do Projeto SIGA-MS, a produção saltou de uma estimativa inicial de 10,1 milhões para 14,2 milhões de toneladas, impulsionada principalmente pelo aumento da produtividade.
Mesmo com a área cultivada mantendo-se estável em 2,1 milhões de hectares, a produtividade média subiu para 112,7 sacas por hectare. O desempenho foi atribuído a fatores como clima favorável, janela de plantio adequada, avanços tecnológicos e boas práticas adotadas pelos produtores.
A semeadura, concentrada entre fevereiro e março, teve desenvolvimento ideal em abril, com chuvas regulares. O boletim técnico classificou 78,1% das lavouras como boas, reforçando o otimismo do setor, embora especialistas alertem para cautela até o fim da colheita.
O secretário Jaime Verruck destacou que o recorde atende à crescente demanda interna, especialmente nos setores de etanol de milho e proteína animal, além de abrir espaço para exportações a estados como RS, SC e PR. Ele também ressaltou que o milho ocupou 45% da área de soja, criando oportunidades para diversificação agrícola.
Com esse desempenho, Mato Grosso do Sul se consolida como um dos principais polos produtores do país, atraindo investimentos e fortalecendo sua posição estratégica no agronegócio nacional.
O crescimento da produção de milho em Mato Grosso do Sul está impulsionando a economia regional, com reflexos positivos na renda agrícola e na competitividade do agronegócio. O aumento da produtividade fortalece a capacidade exportadora do Estado e amplia o superávit comercial, consolidando MS como referência nacional e internacional no setor.
Esse cenário estimula novos investimentos em tecnologia, infraestrutura e logística, tornando o milho um vetor estratégico de desenvolvimento econômico. A alta produtividade em municípios como Chapadão do Sul (173,3 sc/ha) e Alcinópolis (160,0 sc/ha) evidencia o sucesso das práticas adotadas pelos produtores.
Por outro lado, regiões como Aquidauana (19,1 sc/ha) e Nova Andradina (31,0 sc/ha) registraram os menores índices, revelando desafios locais que podem ser enfrentados com apoio técnico e políticas públicas. Ainda assim, o desempenho geral da safra projeta um futuro promissor para o agronegócio sul-mato-grossense.
*Fonte: Sistema Famasul/Aprosoja-MS
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