Marinha dos EUA treina laser com IA para derrubar drones

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Pesquisadores e colaboradores da Escola de Pós-Graduação Naval (NPS) em Monterey, Califórnia, desenvolveram novas habilidades de IA para treinar um sistema de laser usado pela Marinha dos Estados Unidos. Essa tecnologia permite classificar alvos, definir localização e selecionar pontos de mira, aumentando as chances de neutralizar drones com potencial destrutivo. A automatização é crucial para combater a proliferação de sistemas autônomos não tripulados (UAS).

De acordo com o professor Brij Agrawal, LWS são baratos para disparar, mas caros para construir. No entanto, uma vez construídos, esses sistemas podem continuar disparando a um custo muito baixo. Drones individuais podem ser facilmente neutralizados, mas o desafio surge quando há vários drones, tornando a automação um fator crucial para a eficiência.

Apesar de os lasers se moverem à velocidade da luz, eles não destroem drones instantaneamente como nos filmes de ficção científica. Para causar danos efetivos, o laser precisa estar disparando continuamente, o que é um desafio adicional se o drone estiver em movimento. A eficácia em determinar se um alvo é amigo ou inimigo e engajar ameaças hostis pode ser um diferencial em situações de defesa.

Para desenvolver essa IA, os pesquisadores criaram dois grandes conjuntos de dados representativos e treinaram redes neurais convolucionais com aprendizado profundo. Eles utilizaram 77.077 imagens reais para garantir uma alta fidelidade nos resultados. O treinamento da IA exigiu um enorme poder computacional, fornecido por uma estação de trabalho NVIDIA DGX com quatro GPUs Tesla V100.

O projeto contou com a colaboração de várias equipes, incluindo a Naval Surface Warfare Center Dahlgren Division, Lockheed Martin, Boeing e Air Force Research Laboratory (AFRL). Essa parceria visa aprimorar o sistema de armas a laser, tornando-o mais eficaz contra ameaças autônomas.