4 meses atrás
Lula demite Nísia após fritura constrangedora e agora busca mais visibilidade para a Saúde

O presidente Lula decidiu exonerar a ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta terça-feira (25). Em seu lugar, assumirá Alexandre Padilha, que atualmente ocupa o cargo de ministro das Relações Institucionais. A substituição ocorre após um período de desgaste interno e da necessidade de dar mais protagonismo ao Ministério da Saúde.
Segundo o presidente, a pasta poderia ter desempenhado um papel mais expressivo no governo, especialmente para se contrapor às políticas adotadas na gestão anterior de Jair Bolsonaro.
O Palácio do Planalto já vinha demonstrando insatisfação com o desempenho de Nísia Trindade à frente do ministério. Lula avaliava que os resultados estavam aquém do esperado e que a pasta poderia ter maior relevância dentro do governo, principalmente ao confrontar o discurso negacionista do ex-presidente.
Nos bastidores, esse descontentamento já era comentado e reconhecido por integrantes do próprio governo. O processo de desgaste de Nísia vinha se tornando cada vez mais evidente.
Com o objetivo de melhorar a imagem da pasta e apresentar resultados concretos, o Ministério da Saúde anunciou recentemente a ampliação do programa Farmácia Popular, adicionando novos medicamentos e itens de distribuição gratuita.
Mais cedo, ocorreu um evento no Palácio do Planalto, onde Nísia Trindade esteve presente ao lado do presidente Lula. Durante a cerimônia, a ministra demonstrou visível desconforto, reforçando os rumores de que sua saída já estava definida.
O afastamento de Nísia Trindade já era amplamente esperado, e até mesmo nos círculos políticos era evidente a insatisfação do presidente. A forma como Lula conduziu esse processo gerou mal-estar não apenas dentro do Ministério da Saúde, mas também no governo como um todo.
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