5h atrás
Isenção de visto impulsiona turismo de brasileiros na China até 2026
A política de isenção de visto entre Brasil e China, válida até maio de 2026, tem provocado uma mudança significativa no turismo internacional. Desde que entrou em vigor, o número de brasileiros viajando para o país asiático cresceu de forma expressiva, com destaque para cidades como Pequim, Xangai e Shenzhen, que lideram as buscas em plataformas de reserva.
Com a facilidade de entrada e o fortalecimento das conexões aéreas diretas, o fluxo de turistas aumentou mais de 200%. Além do turismo de lazer, há crescimento na presença de estudantes, empresários e profissionais brasileiros em universidades e eventos internacionais, consolidando a China como destino estratégico.
Pequim se tornou o principal símbolo dessa nova rota, combinando tradição milenar com modernização acelerada. A cidade atrai visitantes pela infraestrutura eficiente, segurança urbana e diversidade cultural, desafiando antigos estereótipos sobre o país.
A conectividade aérea tem sido um dos principais motores desse movimento. Voos com apenas uma parada técnica entre São Paulo e Pequim reduziram o tempo de viagem e ampliaram a oferta de pacotes turísticos, com alta demanda já registrada para o primeiro semestre de 2026.
Apesar da ausência de visto, os viajantes ainda enfrentam desafios de adaptação, como o idioma e os costumes locais. No entanto, a hospitalidade, os serviços modernos e o uso de aplicativos digitais para pagamentos têm contribuído para uma experiência positiva.
A percepção sobre a China tem mudado entre os brasileiros, que se surpreendem com a organização urbana, o transporte ágil e a segurança nas ruas. A imagem de um país fechado e poluído vem sendo substituída por uma visão mais moderna e acolhedora.
Embora a medida esteja prevista para durar até 2026, ainda não há confirmação sobre uma possível prorrogação. Especialistas alertam que o fim da isenção pode desacelerar o crescimento atual, especialmente porque o Brasil ainda exige visto eletrônico para visitantes chineses. A continuidade do acordo é considerada essencial para manter o ritmo de viagens e fortalecer os laços entre os dois países.
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