2 semanas atrás
Ilha na Amazônia ajuda a desvendar campo magnético da Terra
Localizado a meia hora de lancha de Belém, o Observatório Magnético de Tatuoca, fundado em 1957, é uma peça fundamental na rede global que monitora o campo magnético da Terra. A ilha de Tatuoca, sem moradores ou carros, tem uma rica história, incluindo eventos da Cabanagem e funções sanitárias durante epidemias, antes de se tornar um centro de pesquisa científica.
O campo magnético da Terra, gerado no núcleo externo do planeta, é essencial para proteger a vida contra o vento solar e os raios cósmicos. O Observatório de Tatuoca, junto com outros observatórios globais, ajuda a criar modelos computacionais para entender e projetar o comportamento deste campo. O observatório também está estrategicamente posicionado para estudar o equador magnético e a corrente eletrojato equatorial.
As medições realizadas em Tatuoca são vitais para a operação de satélites e outros sistemas tecnológicos. Em cooperação com o Observatório Nacional e a Universidade Federal do Pará (UFPA), Tatuoca busca ampliar suas capacidades, tornando-se uma "Ilha de Ciências" na Amazônia. Essa colaboração internacional inclui parcerias com agências da França, Alemanha, Estados Unidos e Índia.
A relevância científica de Tatuoca continua a crescer, contribuindo para o entendimento do campo magnético terrestre e suas interações com o Sol. Esta pesquisa é crucial para o desenvolvimento sustentável e a eficiência logística, impactando diretamente a operação de satélites, linhas de transmissão e diversos sistemas tecnológicos fundamentais para a sociedade moderna.
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