Governo vai lançar nova modalidade de FGTS que alivia prestações da casa própria

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Em março, o governo planeja autorizar o uso do FGTS Futuro, uma nova forma de utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para adquirir residências. 

Inicialmente, essa oportunidade será direcionada aos beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida, focando principalmente em famílias com renda mensal de até R$ 2.640, que se enquadram na Faixa 1 desse programa governamental. 

Será realizado um período de avaliação, visando posteriormente expandir o benefício para todos os participantes do Minha Casa, Minha Vida, cuja faixa de renda seja de até R$ 8 mil por mês, conforme informações de especialistas do Ministério das Cidades.

Embora o FGTS Futuro tenha sido estabelecido durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, ainda é necessário que o Conselho Curador do Fundo dos Trabalhadores o regulamente. O governo atual, sob a administração de Lula, planeja concretizar essa modalidade de uso.

Essa medida possibilitará que trabalhadores com carteira assinada utilizem parte da contribuição que seus empregadores ainda vão depositar em suas contas do FGTS, correspondente a 8% do salário mensal, para complementar sua renda ao solicitar um financiamento habitacional.

Na prática, isso significa que o trabalhador terá a opção de adquirir um imóvel mais caro, pagando uma prestação menor. Por exemplo, alguém que recebe R$ 2 mil mensais, atualmente pode comprometer até 25% dessa renda, pagando uma prestação de até R$ 500.

Ao utilizar o FGTS Futuro, esse trabalhador poderia arcar com uma prestação de R$ 660, mantendo o pagamento mensal de R$ 500. A diferença seria automaticamente coberta pela Caixa Econômica Federal, responsável pela administração do FGTS, mensalmente. 

Os R$ 160 adicionais correspondem à parte do pagamento retido do empregado todos os meses, direcionados diretamente para o financiamento habitacional.