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25/04/2023 19h00min - Mobilidade Urbana - Tecnologia
2 anos atrás

Governo Federal começa estudo sobre carro popular; veja valores

Novo carro popular pode ser um compacto de baixa potência movido a etanol. Assim, o preço seria mais competitivo

Foto reprodução ► 
Fonte: Fonte Grande FM



O carro popular pode realmente voltar! O eventual retorno do segmento já havia provocado discussões entre montadoras e associações automotivas. Agora, o Governo Federal também está considerando essa possibilidade e já trabalha com simulações para entender a viabilidade.

Retorno do carro popular

Inicialmente, o carro popular veio como uma estratégia das montadoras em tempos de crise nos anos 1990, para aquecer a economia.Atualmente, um retorno também pode vir para ajudar as vendas dos veículos.De acordo com a diretora do Departamento de Desenvolvimento da Indústria de Alta-Média Complexidade Tecnológica do Ministério de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Margarete Gandini, esse debate é importante porque a indústria automobilística tem operado com 50% de ociosidade.A matemática não é tão simples: convertendo o valor de um carro popular dos anos 1990 para 2023 apenas de acordo com a inflação, o preço ultrapassaria R$ 80 mil.Isso porque, agora, os carros têm itens mais modernos, além de requisitos de segurança obrigatórios.Gandini já confirmou os estudos no âmbito governamental para criar condições para um carro mais barato, que aumente o número de vendas das concessionárias.Medidas para o retorno

A diretora afirmou que debates com concessionárias de veículos estão acontecendo, a partir da proposta da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), mas nada foi definido. A ideia é surgir com uma modelo viável para o carro popular.

Segundo o Auto Indústria, o veículo não deve ultrapassar R$ 50 mil, mas, para isso, provavelmente será um modelo compacto, de baixa potência e abastecido apenas com etanol. Atualmente, o modelo mais barato do Brasil é o Renault Kwid, que sai por cerca de R$ 70 mil.

Gandini lembrou que a questão das emissões de CO2 tem sido essencial nas discussões e defende que, para o retorno, é necessário criar melhores condições de financiamento para o brasileiro. Ela não comentou a liberação do uso de parte do FGTS para comprar um carro.

O presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, já tinha adiantado que a segunda fase do Rota 2030 deverá estar pronta até junho deste ano.

Rota 2030

O programa federal fornece incentivos e apoio ao desenvolvimento da indústria automotiva.

Fonte: Olhar Digital - com informações de Auto Indústria



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