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17/07/2025 10h00min - Mato Grosso do Sul
2 meses atrás

Governo de MS apresenta proposta de regionalização e financiamento da saúde às prefeituras do Estado


Foto: Max Arantes/Casa Civil ► 
Fonte: Fonte Grande FM



Durante o evento “Dia S – Prefeitos pela Saúde”, realizado na sede da Assomasul em Campo Grande, o Governo de Mato Grosso do Sul reafirmou seu compromisso com a regionalização da saúde pública. A iniciativa, conduzida pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), busca ampliar o acesso à saúde com qualidade, eficiência e proximidade, fortalecendo o diálogo entre Estado e municípios. Representantes de 50 cidades participaram da reunião, evidenciando o impacto direto da proposta na vida de milhares de sul-mato-grossenses.

O vice-governador José Carlos Barbosa, o Barbosinha, representando o governador Eduardo Riedel, destacou que a regionalização da saúde vai muito além de ajustes administrativos. Segundo ele, trata-se de um legado que o governo pretende deixar para as futuras gerações, com uma rede hospitalar mais organizada e políticas públicas voltadas às necessidades específicas de cada município. A reestruturação da rede hospitalar inclui critérios claros para unidades de diferentes portes e a implantação da Central Única de Regulação de Urgência e Emergência.

Durante o encontro, foi apresentado o Plano Diretor de Regionalização da Saúde, já aprovado e em fase de implementação. O secretário estadual de Saúde, Maurício Simões Corrêa, explicou que o projeto visa descentralizar o atendimento de média e alta complexidade. A criação dos “cinturões de saúde” busca evitar que a população percorra grandes distâncias para atendimento especializado, reduzindo custos e oferecendo mais conforto aos pacientes e suas famílias.

Thalles Tomazelli, prefeito de Itaquiraí e presidente da Assomasul, ressaltou que discutir regionalização é pensar nas pessoas que vivem nos municípios, onde as necessidades são mais urgentes. Ele enfatizou a importância de prefeitos, vices e secretários municipais compreenderem a nova política de saúde, já que é nas cidades que o serviço público precisa dar respostas concretas. A secretária-adjunta Ana Nardes reforçou que a regionalização só é possível com a participação ativa dos municípios, em uma construção conjunta entre Estado e prefeituras.

Desde 2023, a regionalização da saúde já movimentou mais de R$ 1,8 bilhão em investimentos, incluindo obras, aquisição de equipamentos, veículos, incentivos hospitalares e repasses aos municípios. Entre os avanços, destaca-se a criação da Central Única de Regulação, que unificará os sistemas das macrorregiões de Campo Grande e Três Lagoas, além da Política Estadual de Incentivo Hospitalar, que estabelece novos critérios de financiamento e classificação dos hospitais, estimulando produtividade e equilíbrio financeiro.

Barbosinha afirmou que Mato Grosso do Sul vive um momento histórico na forma de planejar e executar a saúde pública. A prioridade do governo é construir um sistema mais eficiente e próximo das pessoas, com menos filas e hospitais regionais fortalecidos. Ele concluiu dizendo que o Estado está olhando para o futuro com os pés no presente, reafirmando o respeito à população e o compromisso com a vida. O encontro também contou com a presença da equipe da Secretaria de Estado da Casa Civil, liderada pelo secretário Eduardo Rocha, reforçando a integração do governo na execução das políticas públicas de saúde.

*com informações da SES



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