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01/07/2025 08h30min - Economia
5h atrás

Gasto público supera R$ 2,5 trilhões em seis meses e acende alerta fiscal no Brasil


Reprodução/ CACB- 01 07 25 às 09h15 (Brasília) ► 
Fonte: Fonte Grande FM



As despesas acumuladas do Governo Federal, Estados, Distrito Federal e Municípios ultrapassaram R$ 2,5 trilhões nos primeiros seis meses de 2025, de acordo com dados da plataforma Gasto Brasil. O Governo Federal lidera com mais de R$ 1,1 trilhão, seguido por Estados (R$ 730 bilhões) e Municípios (R$ 750 bilhões).

A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) vê com preocupação o cenário de desequilíbrio fiscal, marcado pela ausência de cortes de gastos e investimentos produtivos. Segundo a entidade, o governo tem priorizado o aumento da arrecadação – com medidas como os decretos sobre o IOF, barrados pelo Congresso – em detrimento da redução do tamanho da máquina pública e da implementação de reformas estruturais.

No Legislativo, a regulamentação da reforma tributária aprovada em 2023 permanece travada. Pautas como a desoneração da folha e a simplificação de tributos seguem indefinidas, gerando insegurança jurídica e prejudicando o setor de comércio e serviços, que representa mais de 70% do PIB. Empresários afirmam que ainda não há clareza sobre como a reforma será implementada, já que falta a edição de regulamentos e aprovação de propostas complementares.

Para especialistas como o administrador público Ricardo Holz, o problema não é apenas o volume de gastos, mas sua má alocação. Áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura apresentam desempenho fraco, mesmo com altos investimentos, o que reforça a crítica à ausência de uma política efetiva de cortes e à opção do governo por aumento de tributos – caminho que tem provocado desgaste junto ao Legislativo e à sociedade.

Frente a esse cenário, a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), lançou uma agenda legislativa com propostas voltadas ao fortalecimento da economia, como a ampliação do teto do Simples Nacional, desburocratização e incentivo ao empreendedorismo. Para o presidente em exercício da entidade, Ernesto João Reck, é preciso um novo direcionamento para destravar o crescimento econômico e dar suporte ao empresariado.



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