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21/10/2025 18h00min - Esporte
9h atrás

Flávia Saraiva vai à final da trave no Mundial de Ginástica Artística


Reprodução: X/FIG/@gymnastics ► 
Fonte: Fonte Agência Brasil



Medalhista olímpica em Paris 2024, a carioca Flávia Saraiva vai brigar pelo pódio na trave de equilíbrio no Campeonato Mundial de Ginástica Artística, em Jacarta (Indonésia). Ela cravou nota total de 13.833, a segunda melhor nas classificatórias do aparelho, o predileto da brasileira. Apenas oito ginastas avançaram à final da trave, programada para o próximo sábado (25), a partir das 4h (horário de Brasília).

Antes, nesta quarta (22), Caio Souza e Diogo Soares brigam por medalha, a partir das 8h, na final do individual geral masculino. Todas as finais terão transmissão ao vivo online no Canal Olímpico do Brasil no YouTube.

Durante a apresentação da série na trave, Flavinha conseguiu a única nota acima de 8 na execução. A brasileira anotou 8.333, bem acima da obtida pela chinesa Zhang Qingying (7.866), primeira colocada geral nas classificatórias. No entanto, a asiática levou nota mais alta pelo grau de dificuldade da sua série: obteve 6.500 contra 5.500 da brasileira.

“Estou muito feliz de ter voltado ao cenário competitivo mundialmente, estar entre as melhores do mundo, é um sonho realizado. Tô me sentindo leve, tô me sentindo feliz, de estar voltando a competir. Faz anos que não me sinto como estou me sentindo agora, tão feliz dentro do ginásio”, disse Saraiva.

A ginasta de 26 anos e 1,48 de altura, bronze por equipes em Paris 2024, sonha com o ouro inédito no mundial. Na edição do Mundial de 2023, ela faturou prata por equipes e bronze no solo. Flavinha foi a única das atletas da equipe feminina a avançar à final por aparelhos. Também medalhista por equipes nos Jogos de Paris, Júlia Soares, se apresentou na trave e no solo. O Brasil também contou com as estreantes Júlia Coutinho e Sophia Weisberg, ambas com 15 anos. Júlia se apresentou no solo, e Sophia em três aparelho (barras, salto e trave).

“Este é um momento de reconstrução e de observação. Montamos uma equipe que combina atletas experientes, como Flávia e Julia, com ginastas que vivem o Mundial adulto pela primeira vez. Essa convivência é essencial para o amadurecimento técnico das mais jovens e fortalece o espírito coletivo da equipe", avaliou o Francisco Porath Neto, coordenador técnico da seleção feminina Francisco Porath Neto. 



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