3 anos atrás
Fifa e governo do Catar proíbem venda de cerveja ao redor dos estádios da Copa do Mundo 2022
Anúncio ocorre dois dias antes do início do principal torneio mundial do esporte

A Copa do Mundo do Catar começa neste domingo (20) e oito estádios receberão jogos na fase de grupos da competição. O pontapé inicial será no estádio Al-Bayt, em um jogo entre a seleção do país anfitrião, o Catar, e Equador. O palco da finalíssima será o maior estádio do Mundial, o Lusail, no dia 18 de dezembro.
As autoridades do Catar e da Fifa anunciaram nesta sexta-feira (18) que esta proibida a venda de cerveja e de outras bebidas alcoólicas ao redor dos estádios da Copa do Mundo 2022.O anúncio ocorre dois dias antes do início do principal evento do futebol mundial, que será disputado no país muçulmano e onde o consumo de bebida alcoólica configura crime.
"Diante das conversas mantidas entre as autoridades do país organizador e da Fifa, foi tomada a decisão de concentrar a venda de bebidas alcoólicas nas fan zones [pontos de encontro oficiais no Catar para a torcida assistir às partidas em telões], outros lugares de encontro dos torcedores e nos locais que disponham de licença, e eliminar os pontos de venda de cerveja no perímetro dos estádios da Copa do Mundo", diz o comunicado, sem deixarem claras as razões de tal decisão.
A entidade informou que a comercialização será feita apenas nas 'fan fests' e em pontos licenciados, como em alguns hotéis.
Anteriormente, a Fifa tinha um acordo com o governo do Catar, país que não permite a livre venda de álcool, para que, nos estádios, fosse possível o consumo de cerveja, decisão que foi revogada hoje.
A decisão pode gerar um problema importante para a Fifa, já que um dos principais patrocinadores do torneio é a companhia americana Budweiser.
A cervejaria, mais cedo, publicou apenas uma mensagem no Twitter com comentário sobre o assunto. "Bem, isso é um incômodo", indicou o perfil da companhia.
Segundo o jornal britânico "The Times", a Budweiser, que é patrocinadora máxima da Copa, poderia exigir uma indenização milionária por não obter a visibilidade desejada e não poder vender os produtos nos palcos das partidas do Mundial.
Fonte: R7
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