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06/12/2022 17h10min - Brasil
2 anos atrás

Falta de recenseadores faz IBGE prorrogar Censo 2022 até janeiro

Com novos atrasos em campo, o prazo será estendido de dezembro até, no mínimo, o fim de janeiro

IBGE - Divulgação ► 
Fonte: Fonte Grande FM



O IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) informou que prorrogará novamente a coleta em campo do Censo Demográfico 2022. Com novos atrasos em campo, o prazo será estendido de dezembro até, no mínimo, o fim de janeiro. O trabalho de levantamento de informações, que teve início em 1º de agosto, estava previsto inicialmente para se estender apenas até o fim de outubro.

"A gente vai ter parte do Censo em alguns estados e municípios sendo levada pro ano que vem", reconheceu Cimar Azeredo, diretor de Pesquisas do IBGE. "A ideia é que a gente termine isso no final de janeiro."

Apesar dos esforços para flexibilizar regras de contratação e melhorar a remuneração de recenseadores, o instituto permanece com dificuldades de preencher as vagas necessárias em determinados locais.

Até o dia 5 de dezembro, foram recenseadas 168.018.345 pessoas em 59.192.875 domicílios no País, o equivalente a 78,73% da população brasileira. Até o momento, 48,4% eram homens e 51,6%, mulheres.

Como consequência, os dados sobre a população de estados e municípios que serão entregues ao tcu (Tribunal de Contas da União) em 26 de dezembro ainda precisarão ser completados, em parte, com estimativas populacionais feitas com base nos dados do novo censo. As informações sobre contingentes populacionais são usadas no rateio do Fundo de Participação de Estados e Municípios.

Segundo Luciano Duarte, gerente técnico do Censo, o IBGE está priorizando divulgar a contagem da população de municípios com menos de 170 mil habitantes. Quanto aos municípios que não tiverem dados totalmente coletados, ainda não está decidido como haverá imputação para questionários não realizados.

O diretor de Pesquisas do IBGE espera que a coleta do Censo cubra mais 10% da população nas próximas semanas, chegando a 90% dos habitantes até o fim de dezembro. Azeredo frisa que houve dificuldade de contratação de recenseadores em vários estados.

No entanto, dificuldades enfrentadas por recenseadores na coleta como a resistência de moradores, o atraso inicial de pagamentos e as remunerações variáveis e baixas, também tornam as vagas pouco atrativas. Cimar Azeredo reconheceu que a remuneração inicial planejada pelo IBGE para a contratação dos temporários "era muito abaixo" do ideal, mas diz que o problema tem sido corrigido com incentivos e auxílios nos locais de maior dificuldade de coleta.

Fonte: Estadão



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